segunda-feira, 28 de maio de 2007

O dia do prato!!!

Parece cada vez mais encantador. Todo mundo canta e acabo ainda mais encantada. Juntamos tudo numa coisa só... teve ouvidor-desenhista-músico-malabarista-comediante-o-que-for, o que quer que seja... teve de tudo, teve tudo, tudo numa coisa só!!!
Foi lindo, foi colorido, foi xadrez, foi pic nic, foi brilhante, foi mágico... foi raro!
Raro é a definição correta do que foi cada um ali pra mim, raro é a melhor definição para cada momento que passei com vocês.
Os momentos das besteiras, das besteiras e das besteiras que fizemos ontem... Da mola maluca, do elástico, do lango lango e de tudo mais... Toda nostalgia com vocês é válida. Toda nostalgia com vocês é mais feliz.
Pra cada bailarina, cada soldado de chumbo...

um beijo na ponta do nariz... de palhaço!




O dia do prato chegou
é quando eu encontro você
Nem me lembro que foi diferente...
Mas assim como veio acabou!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

O dia mente a cor da noite...

O dia se prolonga e eu consigo perceber cada minuto. A noite demora a chegar e quando chega eu nem vejo passar. As vezes parece que ando encontrando pedaços de mim a noite, as vezes parece que tenho deixado pedaços de mim que só encontro quando a noite chega. As vezes parece que os pedaços que quero enconrar estão em você e parece que você não pensa em vendê-los por qualquer que seja o preço, menos ainda trocá-los por outros pedaços que não deixem buracos tão grandes! As vezes até parece que você nem sabe que possui tantos pedaços de mim. As vezes parece que nem eu sei quantos pedaços de mim existe em você. As vezes eu até sei, mas finjo não saber. As vezes parece que todos os ruídos que existem em um olhar se calam frente ao seu silêncio. Frente ao meu silêncio. Ao silêncio que só a noite trás e a gente só disfarça fingindo não perceber os gritos abafados dos nossos olhares quando eles se cruzam. Cada minuto do dia se prolonga. A noite passa sem se fazer notar, e eu continuo deixando meus pedaços todos os dias, todos os dias.




O dia mente a cor da noite
O diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente
os olhos mentem dia e noite...
a dor da gente!

terça-feira, 22 de maio de 2007

*eu sinto que sei que sou um tanto bem maior*

As vezes acho que eu preciso muito mais das pessoas do que elas precisam de mim.

E ainda assim, com toda essa necessidade, eu tenho certeza que não demonstro nada.

Absolutamente nada do que eu realmente sinto.

Talvez por receio, por precaução, por preservação.

Depois de longas quedas, tombos doloridos e coração em indeterminado periodo de recuperação, acabei não conseguindo mais abrir espaço para mais um na minha vida. Ou talvez eu abra espaço sim, mas não admita nunca que o espaço aberto pode sim me fazer tirar os pés do chão. Parece que seguro agora com as unhas no chão, no que é concreto, no que é certo.
Eu nunca gostei de coisas que me fizessem flutuar só na imaginação. Eu gosto mesmo é de perder o chão, de apostar, de cair e levantar... Mas ultimamente, eu não reconheço minhas próprias atitudes!!!
Não falo em relação a amizades... meu Deus, como amo fazer amigos e como me dou bem nessa parte da vida. Como é fácil identificar palhaços, bonecas e pontos de interrrogação que me fazem tão felizes! O problema é que é de uma amizade que surge um possível interesse em transformar eu e você em nós. E é exatamente ai que eu paro, e nem penso. Simplesmente paro.






Auto-proteção? Isso soa tão destoante para alguém que dá a cara a tapa para tantas coisas. A cara? acho que é isso que anda em falta desse lado.
Tapas tem aos montes, mas cara ultimamente anda em falta.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Das conversas sem pressa, das mais bonitas mentiras...

Hoje eu ia me perder escrevendo sobre o teatro falso de algumas pessoas.
Mas para vocês terem noção de tamanha falta de coragem de assumir quem se é... fico eu aqui, sem palavras diante de tamanha falsidade demonstrada por seres que estão longe de descobrir o quão raro é ser quem se é. Admitir e se orgulhar de ser diferente, se ter vontades e assumir sua 'raridade frente ao mundo'.
Mas se é agradável ser o que os outros esperam que você seja, eu fico feliz por vc ter se encontrado. E infeliz por ter se encontrado em tão pouco.
Por hj, suas bonitas mentiras não me convenceram, e eu saio da sua história, porque a sua peça não faz mais parte do meu quebra cabeça... se antigamente ela era a peça que faltava, hj é a peça que sobra.


pra minha poesia é o ponto final.
é o ponto em que recomeço, recanto e despeço.




Boneca Bailarina de Trapo

sexta-feira, 18 de maio de 2007

*hoje eu quero mais do que de costume!*

Eu acho que nunca teria coragem de tirar minha vida...
Realmente acho!
Há, não sou louca (aliás, talvez até seja, e graças a Deus que minha normalidade diferente, como prefiro nomear, foge da normalidade conformista alheia!), mas lendo o livro Veronika decide morrer, de Paulo Coelho, consigo enxergar as mil personagens que existem dentro de mim, as vezes até mesmo as que existem fora de mim. Algumas deveriam mesmo se decidir pela morte... mas todas, todas as minhas personagens tem uma característica em comum: todas tem a personalidade forte e um ânimo de viver (ou sobreviver?) fora do comum. Logo a luta interna entre a Boneca e a Palhaça, não existe um final onde se pode definir quem vence. Até porque nesse caso, a boneca faz parte da palhaçada toda!
Há pouco me descobri boneca... há pouco me descobri palhaça. Há muito eu sabia que era ponto de interrogação, mas somente recentemente consegui enxergar isso, aceitar isso e ainda melhor, parei de tentar me encaixar em algum esteriótipo pelo simples fato de me acharem ser fora do 'normal'.

Desisto de ser quem querem que eu seja, desisto de fingir que sou normal, desisto de fingir que a rotina me atrai... eu quero sempre ter o mesmo encantamento em cada nova amizade velha, em cada novo amor antigo, em cada vez que eu cantar "viva a tua maneira, não perca a estribeira, saiba do teu valor".

Hoje vim aqui só para assumir e esclarecer que no meu mundo, eu sou normal e os loucos, são vocês que insistem em se anularem e continuarão sempre sendo todos iguais.



Boneca Rara!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

E parece que o aniversário ainda não passou...
Com ele, o inferno astral, o karma e o peso da cruz também ainda persistem!

Pela manhã, decidindo ( ou ao menos tentando decidir) a vida:


Boneca de Pano diz: Então, te acordei porque preciso falar com você!
Bobo da Corte responde: Tudo bem minha boneca (minha?? hãn??), mas antes queria te avisar que no sábado marquei um churrasco para comemorar seu aniversário...
(Boneca de Pano pensa 'Não lembro de ter dito que queria comemorações')
Bobo da Corte continua: Já convidei Joãozinho, Pedrinho, Juninho, Mariazinha, Patizinha, Joaninha e aquele seu amigo daí também. Um pessoal legal! Mas o que mesmo você queria falar?
Boneca de Pano cala o pensamento, a vontade de falar e responde: "Nada meu bobo da corte (meu?? hãn??), era exatamente isso, já que não fiz nada para comemorar, daria a idéia de fazermos exatamente algo no final de semana! Você sempre me impressiona pensando em tudo!





E no silêncio do pensamento, Boneca de Pano complementa: "Você me impressiona pensando em tudo... em tudo errado, em tudo ao contrário, em tudo do outro lado"

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dia de aniversário!!!

Esse ano foi completamente diferente dos demais!!!
Costumo ser fã número 1 de aniversários, festas, comemorações e afins... mãs...
O frio na barriga passou longe e deu a impressão que eu precisava muito mais de tudo do que tudo precisava de mim...
Parei, pensei e pesei!
As vezes acho que pelo caminho que ando traçando não devo chegar a qualquer que seja o objetivo...
Triste ou não a escolha é sempre só minha e eu mesma pareço pouco me importar com isso!
Talvez não tenha mesmo tanta importância... talvez não tenha mesmo mais...



Blog novo, vontade de pensar, de repensar, de registrar.
Fica entre nós... fica aqui, só entre nós!


beijos e afins
Boneca de Retalhos!