segunda-feira, 25 de junho de 2007

Eu amo porque todo sujeito é livre pra conjugar o verbo que quiser!

é longo... mas vale a pena!



Eu não sei o que estou sentindo, sei que me encontro perdida em um
turbilhão de pensamentos e deduções.
Eu tenho todos os anos que me são necessários para saber que daqui um
tempo, quando tu descobrir ainda muita coisa, você vai olhar para trás e
se perguntar o porque deixou passar. E eu tenho todos os anos que me são
necessários pra poder dizer antes mesmo de que se passe qualquer que
seja o tempo para dizer que você deixou passar porque o lugar nunca fora
do seu lado de dentro. Talvez do lado, mas nunca, nunca do lado de
dentro.
No início, na sua chegada eu poderia jurar que você era um menino
lindo. Lindo e mais um entre tantos outros lindos que apareceram e ainda
apareceriam na minha. Ilusão boba que a gente cria em cima das pessoas
simplesmente por compará-la a todas as outras.
Talvez você nem saiba, talvez por falta de necessidade, pela pouca
intimidade que tínhamos em nosso primeiro contato, achei desnecessário
me abrir e falar do que eu fingia que andava vivendo. Estava
‘envolvida’ num ‘quase relacionamento’ onde o palhaço era
realmente participante de um circo sem futuro, cujo o espetáculo não
chamava a atenção do meu coração. Era desperdício demais investir em um
espetáculo sendo que nem eu mesma estava interessada em fazer parte da
encenação toda. Desperdício para o público que se divertia com a ilusão
toda e acabava não percebendo que não estavam vendo nada além de cenas
prováveis, ensaiadas e sentimentos já ultrapassados por todo o cansaço
que aquilo me causava. Não adiantava as palmas depois de uma palhaçada
ou outra, não adiantavam os pedidos de bis. Para mim eu sempre desejava
que aquilo acabasse por ali, que eu acabasse por ali... Aquele soldado
de chumbo não era bem o que tocava o coração da bailarina.
O público não percebia a lágrima no meu rosto e continuavam a torcer
pela “felicidade” que todos viam... mas que eu não sentia... nem eu
e nem meu coração. Pensar em continuar com aquilo tudo realmente me
cansava, e ninguém se quer percebia!!! Mas eu persistia na encenação...
não pela falsidade, e sim pela vontade de que aquilo tudo, pela minha
insistência, pudesse se tornar mais do que uma encenação... torcia para
que se tornasse tão real para mim quanto parecia ser real para os
outros. Não conseguia ver um palmo a minha frente por optar não ver.
Assim tudo aparentava uma falsa calma. Aquele palhaço nunca conseguiria
ultrapassar as barreiras que eu criara na minha vida sentimental, porque
eu nunca permitiria, porque eu estava segura e não tinha porquês de me
arriscar de novo em um relacionamento que durasse um ou dois meses,
cinco ou seis meses... sete ou oito anos. Ainda assim, resolvi apostar
num relacionamento talvez não tão tranqüilo para meus sentimentos que
viviam gritando dentro de mim sem que eu desse ouvidos para as
reclamações dos amores incomodados, mas seria tranqüilo porque ali
eu teria o que todo mundo precisa... demonstrações de amor, carinho,
braços confortáveis, colo certo, bares, risos, alguns beijos, algum
desejo. Eu preferiria parar nos risos e até mesmo nos bares, porque
esqueceram de incluir a importância que eu sempre dei em sentir. Há,
paremos de culpar os outros... até eu me esqueci que eu mesma dava
prioridade ao sentimento mutuo mesmo entre coisas tão atrativas como
risos, amigos que torciam pelo sentimento que parecia verdadeiro...
E devagar eu fui chegando mais perto de ti e aos poucos fui descobrindo
que tudo era desabitado. Lugar novo para mim e situação nova para
você... Antes mesmo de você me encantar de vez, sem eu se quer pensar
em ganhar um beijo teu, eu resolvi acabar com o espetáculo, fechei as
cortinas e sai de cena. Os ingressos comprados pelo assíduo publico
foram devolvidos, as promessas de dias felizes se desfizeram frente a
tudo o que deduziam que eu sentia. Eu nunca senti nada daquilo, eu
queria sentir, mas não conseguia. Os risos escondiam as lágrimas, a
falsa felicidade encobria a falta de amor e foi ai que eu encontrei
você. Não encontrei um amor, encontrei só você e seu coração me
pareceu vazio... porém aconchegante. Entrei sem pedir muito por favor,
mas andando por dentro dele encontrei alguma coisa ali... ali num canto
escondido. Neguei a existência e quis de qualquer forma tomar um espaço
maior... talvez eu tenha até conseguido, mas eu sempre soube que aquele
pedacinho de sentimento que estava quietinho ali , acabaria por me
incomodar mais cedo ou mais tarde e me faria ter de sair pela porta dos
fundos sem mais do que meias palavras e com duas conchas na mão.
Apesar de estar consciente de todas as conseqüências que isso poderia
me trazer, eu resolvi baixar a guarda e deixar que as coisas tomassem o
rumo que quisessem. E tomaram. Eu não sei dizer os porquês e nem se foi
desafiante para mim toda essa situação. Eu sei que em algum momento, em
alguma ligação eu desejei um beijo teu. Porque eu sabia que aquilo seria
mágico. Eu sempre soube. E o cinema pareceu mais colorido, e seu rosto
me pareceu mais bonito, sua mão mais macia e eu quis de novo um beijo
seu. E quando a gente quer muito alguma coisa, as coisas conspiram a
nosso favor e assim aconteceu. Um beijo, dois, meio sem jeito, meio com
vergonha de estar me deixando envolver por alguém tão mais novo, mas não
quis pensar em bobagens. E mesmo com toda a tua vergonha, o meu medo,
teve mais do que dez beijos, e todos me fizeram alcançar o céu... E o
sarau nunca teve tanta graça como teve com você perto de mim, cantando
do meu lado.
E sem dúvidas eu posso afirmar que todos os momentos foram mágicos.
Seus olhares, seu carinho, seu cuidado... Sua existência foi como um
passe de mágica. E se naquele momento você tirasse coelhos de cartolas,
seria a mágica mais boba relacionada a todas outras magias que você
andava fazendo. E a cada momento eu sabia que não era mais um momento
perto de você... Eu sabia que era MENOS um momento. Porque como toda a
magia tem seu fim, essa não poderia ser diferente, e assim que a ilusão
se desfizesse não restariam mais as cartolas, coelhos... não restaria
mais nada além da doce ilusão que ficaria gravada em mim.
Eu sempre tive toda a certeza do mundo que a única forma da gente dar
certo seria separados. Ainda assim por me encontrar perdida em um
“quase” relacionamento sem futuro, você foi a luz no fim do
túnel. Foi o caminho paralelo, o desvio do labirinto aonde eu me
encontrava sem saídas. Foi o príncipe que tira a tal princesa, no caso,
gata borralheira, do sono profundo, ou da torre mais alta e leva ela
para a pedra mais alta...
Talvez tu nunca tivesse imaginado tudo isso... talvez Deus me colocou
um anjo só pra me tirar do que parecia sem saída e pra me mostrar que
ainda existe chance de achar alguém que seja simplesmente meu oposto.
Mas que me cative sendo apenas um sujeito simples.

E eu só queria te agradecer por ter sido meu anjo. Por ter me tirado do
picadeiro de um circo onde não existiam as redes caso eu despencasse da
corda bamba. Agradecer por ter me tirado os sentimentos ruins, por ter
me feito amanhecer brilhando mais forte e agora por continuar me guiando
mesmo estando do outro lado.
Obrigada por cada sentimento que você causou, por cada riso, por cada
beijo sincero, por cada magia, por cada olhar brilhante.

Você foi meu sonho bom! E eu vou te levar pra sempre comigo!

Torço infinitamente por você e pela sua felicidade. E agora, fora de
todo o labirinto que eu estava, eu sei que posso seguir bem e encontrar
a estrada certa sem atalhos! Você foi um pouco do meu “Felizes para
Sempre” e que o nosso conto de fadas continue sendo colorido. Mesmo
com você ai e eu aqui... que sejamos felizes para sempre!!!

domingo, 17 de junho de 2007

Hoje eu quero mais do que de costume...

Por mais oscilações que a vida tenha, eu sempre quero mais. Eu gosto de tudo muito intenso. Ou é ou não é... Mais ou menos me causa incomodo!
Quem quase ama, não sabe o que é amar. Quem quase acredita, duvida. Quem quase morre, está vivo. E quem está quase vivo, já morreu por dentro.
Eu não gosto do quase... gosto menos ainda do mais ou menos. Me soa como algo que não tem certeza de ser, de existir... e se não tem certeza de ser, não serve para mim que por mais crises que tenha sou certa nas minhas decisões.
Posso não poder prever o futuro, bem sei que o fim é belo e incerto, porém sei bem o que planejo, e sei da minha força para fazer as coisas darem certo!
Alguém que simplesmente acha que sentir no agora é o suficiente, parece não ter amor o suficiente para pelo menos desejar sentir isso amanha e depois... Por mais incerta que as coisas pareçam, as vontades devem ser iguais ou ainda mais intensas do que o próprio sentimento.
Eu sempre me privo de muitos sentimentos, por receio de sentir de menos... Por medo de não suprir o que esperam de mim. Não que eu ligue tanto pra isso, mas ligo para que eu seja tão intensa quanto eu gosto que sejam comigo. Não, sei que ninguém nunca vai ser exatamente como eu quero que seja.
As vezes o príncipe encantado em vez do cavalo branco vem a pé, em vez da capa voando tem com uma camiseta escrito "Só para raros", em vez de ser O homem do conto de fadas, é simplesmente um sujeito simples.
Isso não quer dizer que o sapatinho de cristal deixe de entrar perfeitamente no meu pé e que o 'felizes para sempre' possa não existir.
O meu conto de fadas eu faço todos os dias. As vezes como borralheira, as vezes como cinderela. Mas independente de qual parte a história se encontre, eu sempre busco ser mais intensa. Eu AMO amar alguém, eu AMO sentir alguma coisa nova que me faça ter mais sentido para ser mais do que uma figurante do baile de máscaras. Se eu amo, eu amo por inteiro... mas uma coisa é fundamental para que tudo não acabe nas mãos da bruxa má novamente. Se não houver vontade de ambos os lados, acabo descobrindo que não vale a pena, e descobrir que não vale a pena, é voltar para o início... e o último andar da torre parece bem mais interessante do que as nuvens que o príncipe poderia ter me levado para passear. Bobagem querer algumas nuvens se de cima da torre eu tenho todo um céu.





Hoje eu não quero tomar minha dose de você.

segunda-feira, 11 de junho de 2007

Abre aspas e me leva...

Você nunca foi mais um.
Você nunca seria mais um.

Você deixou de ser “UM” e se tornou “O”... pena que não consegue perceber isso.


Mas eu me calo, fecho a porta e te deixo em paz.
Talvez seja melhor assim.
Melhor pra você, ta bom pra mim!
Fica bem.
Feliz dia dos Namorados.

Um beijo.





Abrevia minha história?!?!?!

domingo, 10 de junho de 2007

Sobra tanto medo...

Fazem poucos dias que eu sinto que o tempo tem corrido diferente.
Fazem poucos dias e eu já sinto o sangue correndo mais rápido pra que o coração bata mais depressa e o cérebro desista de tentar colocar a razão frente aos sentimentos que só dependem do coração. Mas o que importa mesmo todas as diferenças? Pra que pensar em todos os erros que podemos cometer se o certo e errado é relativo???
Fazem poucos dias e eu já nem me lembro mais de quando você não existia ainda em mim.
Fazem poucos dias e agora eu sei que durante todos os outros dias da minha vida eu estava procurando alguém que pudesse me trazer essas sensações desses poucos dias que eu tenho vivido com você. De todas essas sensações que eu desejei todos os anos, meses, dias, horas, minutos... e que eu tenho agora, com voc~e aqui perto de mim...
Eu não sei se é pra sempre, o fim como sempre continua sendo belo por ser incerto... e eu nem mesmo sei se tudo isso existe de verdade além de aqui, dentro de mim... eu só sei que é isso tudo que tem feito meus dias mais coloridos, eu só sei que se depender de mim, todos os dias vai existir um arco iris no céu que me faça viver esse amor todos os dias... desejando que ele se renove um dia de cada vez. Que se renove em mim, que se renove em você, e que se renove em quem ver o quanto verdadeiro é tudo isso que estamos vivendo.

Eu amo você.
Não precisa tentar entender, não é para tentar explicar. É pra sentir.



E o fim é belo incerto
Depende de como você vê...

quarta-feira, 6 de junho de 2007


Vida AV e DV



A partir do momento em que você entrou na minha vida, ela foi repartida visivelmente em duas partes.
AV - antes de você; e DV - Depois de você.
Foi tudo tão rápido que eu nem sabia que um acontecimento seria capaz de trazer tantas mudanças na minha vida. Não, o céu não mudou de cor, nem meu coração saiu pela boca (quase) e tudo ficou e está em ordem aqui dentro. E isso é o mais espantoso. Tudo aqui dentro está em ordem desde que você apareceu. A bagunça, as confusões, as dúvidas, todas elas evaporaram quando você apareceu, quando me amou e me deu a oportunidade de sentir o mesmo.
Pois, por mais que eu achasse que seria apenas um menininho, o teu jeito me encantou. E se você não fosse meu, a partir daquele momento eu já teria um exemplo do que eu queria pra mim. Eu queria um você! Um você que com certeza não existe em mais ninguém. E eu tive medo. Medo mesmo, por alguns instantes. E cheguei em casa encantada. Mas duvidava de tudo, como era difícil acreditar em todo o conto de fadas que estava surgindo frente aos meus olhos. O medo logo desapareceu quando percebi que a saudade era intensa tanto de um lado quanto de outro. E no segundo dia que te vi, você estava ainda mais lindo, mais perfeito e me ganhou quando seus olhos encontraram os meus. Eu já estava cansada das mesmas histórias, dos mesmos sentimentos. Eu queria aquilo que diziam que existia, e que eu só vim a acreditar na minha vida DV. Hááááá, eu podia mesmo perder horas, dias, semanas aqui contando tudo. Dizendo cada sentimento que você fez surgir. Cada palavra e cada momento. Mas na verdade, estes todos são só meus. Só eu sei. E mesmo que eu escrevesse detalhadamente, nunca, ninguém, conseguiria imaginar o que eu sinto quando o assunto é você.
O conto de fadas mal começou, e é encantador perceber que a vontade que eu tenho é que ele permaneça...




De uma forma que nem eu sei... a gente se merece!

terça-feira, 5 de junho de 2007

*vai dizer que nossas preces não alcançaram o céu...*

Na virada de um dia para o outro tudo já não era mais tão colorido assim. Caso eu ousasse abrir a janela, guardo aqui dentro a certeza que a estrela que a noite entregou não estaria lá ontem... ou hoje... tanto faz!
Amanheceu com cara de entardecer, rolei na cama até ter certeza que ia me atrasar. O dia não prometia ser nada bom, então pra que levantar correndo? Que eu aproveitasse os últimos minutos de paz que as penas de ganso prometeram oferecer quando coloquei minha cabeça em turbilhões esperando umas 5 horas de trégüa. Foram umas 3 horas, já que o sono lutava contra os pensamentos que não conseguiam se acalmar.
O frio estava mais congelante de outrora, e por coincidência ou não o sol nem se quer ousou dar as caras, diferente de ontem, onde o dia estava radiante. Realmente hoje, o dia que começou com a noite, não estava sendo nada cor de rosa... Por coincidência ou não sai com três blusas de casa e um "cobertorzinho" em cima pra tentar me aquecer... em vão, já que todo o frio que eu estava sentindo vinha de dentro para fora. O frio que vinha com o vento era tão pouco diante de todo o gelo que eu podia sentir do lado de dentro.
As vezes desconfio que metade de mim (a metade do amor, aquela metade que comanda a outra metade tb) ainda não passou dos seus 15 ou 16 anos de idade.
E por coincidência ou não, a culpa são dos 15 ou 16 anos de outra idade de outra metade.
Por coincidência ou não, a roupa toda preta, só fazia o favor de transparecer toda a escuridão que eu podia sentir.
Luto???
Não era desejo meu que existisse mais uma perda dentro de mim.
Mas o fato era que mais uma personagem se desfizera.
E essa durou tão pouco tempo.
Começou branco, ficou rosa, e acabou antes que toda a fantasia pudesse perder seu encanto.
Foi conto de fadas, foi lindo. Pena que não existiu.






Falando de um jeito maneira
Da lua, da estrela e de um certo amor
Que agora acompanha seu dia,
e pra minha poesia é o ponto final
É o ponto em que recomeço, recanto e despeço
da magia que balança o mundo
Bailarina, soldado de chumbo
Beijo e dor

segunda-feira, 4 de junho de 2007

outros tantos passarinhos, muitos passarão!

Acordei hoje sem a menor vontade de levantar da cama. E não era preguiça…Fiquei debaixo do chuveiro quente um bom tempo, parada, só deixando a água passar pelo meu corpo enquanto minha cabeça tentava se esvaziar…Engoli o leite com achocolatado sem quase nem sentir o gosto. E eu adoro chocolate quente.

Me vesti sem ver se a calça combinava com a blusa. Só me protegi do frio cortante, sem pensar nas cores. E eu sempre combino todas as cores…

Entrei no metro, vim sentada, com o livro na mão... não li nem o título do capitulo onde parei no último dia inútil da semana passada. O caminho foi vindo rotineiramente pela frente, e eu ali, no piloto automático. E eu adoro ler…

Mal consigo pensar durante o expediente, os textos vão minuciosamente digitados por uma mão que não é minha, com palavras que não são minhas, com informações que não, realmente também não são minhas. Os olhos mal conseguem se fixar e o ponteiro do relógio nunca tinha parado tanto tempo em cada segundo. E eu sou apaixonada pelo que eu faço…

O almoço não teve sabor, as leituras pareceram desinteressantes, as conversas quase insignificantes, os jornais falavam mais do mesmo, e a única vontade que eu sentia era de que o dia passasse logo, os anos passassem logo, a vida passasse logo…


Porque é que a gente tem essa dificuldade em deixar o passado ir embora? Essa necessidade de se apegar nas coisas, nas pessoas, nas situações, na história, na vida? Tudo é tão passageiro e efêmero, a única certeza de tudo é mesmo a morte, e mesmo assim a gente se apega a qualquer coisinha que nos faça sentir-se bem.

Eu quero a vida que eu tive de volta, eu quero os amigos perto novamente, eu quero a felicidade nas pequenas coisas, eu quero os sorrisos sinceros, os abraços apertados, a urgência das coisas…Eu quero logo vida sonhada pra mim, eu quero o emprego que vai me realizar, a viagem pro exterior que eu sempre planejei, o casamento que eu sempre sonhei, os filhos que eu almejei, a urgência da felicidade…


Esse negócio de tempo é mesmo uma coisinha engraçada…


Parece que as minhas personagens que fazem parte dos meus dias andam longe, andam distantes... E eu adoro minhas personagens!

O meu teatro de cada dia hoje ainda não começou, ainda nem começou! E eu adoro meu teatro.



Talvez não seja nada, talvez seja só a depressão pós TM...






Há, só pra fazer invejinha...
Ontem o show... ai ai ai...
Ontem o show foi o mais perfeito que eu já vi!!!
Quem não foi.... perdeu =P
Há, o texto é da internet, modifiquei para que ele fosse mais minha cara.
Infelizmente não sei o autor.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

O dia do prato!!!

Parece cada vez mais encantador. Todo mundo canta e acabo ainda mais encantada. Juntamos tudo numa coisa só... teve ouvidor-desenhista-músico-malabarista-comediante-o-que-for, o que quer que seja... teve de tudo, teve tudo, tudo numa coisa só!!!
Foi lindo, foi colorido, foi xadrez, foi pic nic, foi brilhante, foi mágico... foi raro!
Raro é a definição correta do que foi cada um ali pra mim, raro é a melhor definição para cada momento que passei com vocês.
Os momentos das besteiras, das besteiras e das besteiras que fizemos ontem... Da mola maluca, do elástico, do lango lango e de tudo mais... Toda nostalgia com vocês é válida. Toda nostalgia com vocês é mais feliz.
Pra cada bailarina, cada soldado de chumbo...

um beijo na ponta do nariz... de palhaço!




O dia do prato chegou
é quando eu encontro você
Nem me lembro que foi diferente...
Mas assim como veio acabou!

quarta-feira, 23 de maio de 2007

O dia mente a cor da noite...

O dia se prolonga e eu consigo perceber cada minuto. A noite demora a chegar e quando chega eu nem vejo passar. As vezes parece que ando encontrando pedaços de mim a noite, as vezes parece que tenho deixado pedaços de mim que só encontro quando a noite chega. As vezes parece que os pedaços que quero enconrar estão em você e parece que você não pensa em vendê-los por qualquer que seja o preço, menos ainda trocá-los por outros pedaços que não deixem buracos tão grandes! As vezes até parece que você nem sabe que possui tantos pedaços de mim. As vezes parece que nem eu sei quantos pedaços de mim existe em você. As vezes eu até sei, mas finjo não saber. As vezes parece que todos os ruídos que existem em um olhar se calam frente ao seu silêncio. Frente ao meu silêncio. Ao silêncio que só a noite trás e a gente só disfarça fingindo não perceber os gritos abafados dos nossos olhares quando eles se cruzam. Cada minuto do dia se prolonga. A noite passa sem se fazer notar, e eu continuo deixando meus pedaços todos os dias, todos os dias.




O dia mente a cor da noite
O diamante a cor dos olhos
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente
os olhos mentem dia e noite...
a dor da gente!

terça-feira, 22 de maio de 2007

*eu sinto que sei que sou um tanto bem maior*

As vezes acho que eu preciso muito mais das pessoas do que elas precisam de mim.

E ainda assim, com toda essa necessidade, eu tenho certeza que não demonstro nada.

Absolutamente nada do que eu realmente sinto.

Talvez por receio, por precaução, por preservação.

Depois de longas quedas, tombos doloridos e coração em indeterminado periodo de recuperação, acabei não conseguindo mais abrir espaço para mais um na minha vida. Ou talvez eu abra espaço sim, mas não admita nunca que o espaço aberto pode sim me fazer tirar os pés do chão. Parece que seguro agora com as unhas no chão, no que é concreto, no que é certo.
Eu nunca gostei de coisas que me fizessem flutuar só na imaginação. Eu gosto mesmo é de perder o chão, de apostar, de cair e levantar... Mas ultimamente, eu não reconheço minhas próprias atitudes!!!
Não falo em relação a amizades... meu Deus, como amo fazer amigos e como me dou bem nessa parte da vida. Como é fácil identificar palhaços, bonecas e pontos de interrrogação que me fazem tão felizes! O problema é que é de uma amizade que surge um possível interesse em transformar eu e você em nós. E é exatamente ai que eu paro, e nem penso. Simplesmente paro.






Auto-proteção? Isso soa tão destoante para alguém que dá a cara a tapa para tantas coisas. A cara? acho que é isso que anda em falta desse lado.
Tapas tem aos montes, mas cara ultimamente anda em falta.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Das conversas sem pressa, das mais bonitas mentiras...

Hoje eu ia me perder escrevendo sobre o teatro falso de algumas pessoas.
Mas para vocês terem noção de tamanha falta de coragem de assumir quem se é... fico eu aqui, sem palavras diante de tamanha falsidade demonstrada por seres que estão longe de descobrir o quão raro é ser quem se é. Admitir e se orgulhar de ser diferente, se ter vontades e assumir sua 'raridade frente ao mundo'.
Mas se é agradável ser o que os outros esperam que você seja, eu fico feliz por vc ter se encontrado. E infeliz por ter se encontrado em tão pouco.
Por hj, suas bonitas mentiras não me convenceram, e eu saio da sua história, porque a sua peça não faz mais parte do meu quebra cabeça... se antigamente ela era a peça que faltava, hj é a peça que sobra.


pra minha poesia é o ponto final.
é o ponto em que recomeço, recanto e despeço.




Boneca Bailarina de Trapo

sexta-feira, 18 de maio de 2007

*hoje eu quero mais do que de costume!*

Eu acho que nunca teria coragem de tirar minha vida...
Realmente acho!
Há, não sou louca (aliás, talvez até seja, e graças a Deus que minha normalidade diferente, como prefiro nomear, foge da normalidade conformista alheia!), mas lendo o livro Veronika decide morrer, de Paulo Coelho, consigo enxergar as mil personagens que existem dentro de mim, as vezes até mesmo as que existem fora de mim. Algumas deveriam mesmo se decidir pela morte... mas todas, todas as minhas personagens tem uma característica em comum: todas tem a personalidade forte e um ânimo de viver (ou sobreviver?) fora do comum. Logo a luta interna entre a Boneca e a Palhaça, não existe um final onde se pode definir quem vence. Até porque nesse caso, a boneca faz parte da palhaçada toda!
Há pouco me descobri boneca... há pouco me descobri palhaça. Há muito eu sabia que era ponto de interrogação, mas somente recentemente consegui enxergar isso, aceitar isso e ainda melhor, parei de tentar me encaixar em algum esteriótipo pelo simples fato de me acharem ser fora do 'normal'.

Desisto de ser quem querem que eu seja, desisto de fingir que sou normal, desisto de fingir que a rotina me atrai... eu quero sempre ter o mesmo encantamento em cada nova amizade velha, em cada novo amor antigo, em cada vez que eu cantar "viva a tua maneira, não perca a estribeira, saiba do teu valor".

Hoje vim aqui só para assumir e esclarecer que no meu mundo, eu sou normal e os loucos, são vocês que insistem em se anularem e continuarão sempre sendo todos iguais.



Boneca Rara!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

E parece que o aniversário ainda não passou...
Com ele, o inferno astral, o karma e o peso da cruz também ainda persistem!

Pela manhã, decidindo ( ou ao menos tentando decidir) a vida:


Boneca de Pano diz: Então, te acordei porque preciso falar com você!
Bobo da Corte responde: Tudo bem minha boneca (minha?? hãn??), mas antes queria te avisar que no sábado marquei um churrasco para comemorar seu aniversário...
(Boneca de Pano pensa 'Não lembro de ter dito que queria comemorações')
Bobo da Corte continua: Já convidei Joãozinho, Pedrinho, Juninho, Mariazinha, Patizinha, Joaninha e aquele seu amigo daí também. Um pessoal legal! Mas o que mesmo você queria falar?
Boneca de Pano cala o pensamento, a vontade de falar e responde: "Nada meu bobo da corte (meu?? hãn??), era exatamente isso, já que não fiz nada para comemorar, daria a idéia de fazermos exatamente algo no final de semana! Você sempre me impressiona pensando em tudo!





E no silêncio do pensamento, Boneca de Pano complementa: "Você me impressiona pensando em tudo... em tudo errado, em tudo ao contrário, em tudo do outro lado"

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Dia de aniversário!!!

Esse ano foi completamente diferente dos demais!!!
Costumo ser fã número 1 de aniversários, festas, comemorações e afins... mãs...
O frio na barriga passou longe e deu a impressão que eu precisava muito mais de tudo do que tudo precisava de mim...
Parei, pensei e pesei!
As vezes acho que pelo caminho que ando traçando não devo chegar a qualquer que seja o objetivo...
Triste ou não a escolha é sempre só minha e eu mesma pareço pouco me importar com isso!
Talvez não tenha mesmo tanta importância... talvez não tenha mesmo mais...



Blog novo, vontade de pensar, de repensar, de registrar.
Fica entre nós... fica aqui, só entre nós!


beijos e afins
Boneca de Retalhos!