domingo, 17 de junho de 2007

Hoje eu quero mais do que de costume...

Por mais oscilações que a vida tenha, eu sempre quero mais. Eu gosto de tudo muito intenso. Ou é ou não é... Mais ou menos me causa incomodo!
Quem quase ama, não sabe o que é amar. Quem quase acredita, duvida. Quem quase morre, está vivo. E quem está quase vivo, já morreu por dentro.
Eu não gosto do quase... gosto menos ainda do mais ou menos. Me soa como algo que não tem certeza de ser, de existir... e se não tem certeza de ser, não serve para mim que por mais crises que tenha sou certa nas minhas decisões.
Posso não poder prever o futuro, bem sei que o fim é belo e incerto, porém sei bem o que planejo, e sei da minha força para fazer as coisas darem certo!
Alguém que simplesmente acha que sentir no agora é o suficiente, parece não ter amor o suficiente para pelo menos desejar sentir isso amanha e depois... Por mais incerta que as coisas pareçam, as vontades devem ser iguais ou ainda mais intensas do que o próprio sentimento.
Eu sempre me privo de muitos sentimentos, por receio de sentir de menos... Por medo de não suprir o que esperam de mim. Não que eu ligue tanto pra isso, mas ligo para que eu seja tão intensa quanto eu gosto que sejam comigo. Não, sei que ninguém nunca vai ser exatamente como eu quero que seja.
As vezes o príncipe encantado em vez do cavalo branco vem a pé, em vez da capa voando tem com uma camiseta escrito "Só para raros", em vez de ser O homem do conto de fadas, é simplesmente um sujeito simples.
Isso não quer dizer que o sapatinho de cristal deixe de entrar perfeitamente no meu pé e que o 'felizes para sempre' possa não existir.
O meu conto de fadas eu faço todos os dias. As vezes como borralheira, as vezes como cinderela. Mas independente de qual parte a história se encontre, eu sempre busco ser mais intensa. Eu AMO amar alguém, eu AMO sentir alguma coisa nova que me faça ter mais sentido para ser mais do que uma figurante do baile de máscaras. Se eu amo, eu amo por inteiro... mas uma coisa é fundamental para que tudo não acabe nas mãos da bruxa má novamente. Se não houver vontade de ambos os lados, acabo descobrindo que não vale a pena, e descobrir que não vale a pena, é voltar para o início... e o último andar da torre parece bem mais interessante do que as nuvens que o príncipe poderia ter me levado para passear. Bobagem querer algumas nuvens se de cima da torre eu tenho todo um céu.





Hoje eu não quero tomar minha dose de você.

Um comentário:

Unknown disse...

Menina, parei do nada no seu blog!
Adorei esse texto, vou copiar, fazer umas adaptações e usa-lo, tudo bem?
A propósito...eu AMO o Teatro Mágico!
Beijo